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Mostrando postagens de abril, 2011

Coelho - animal de estimação

O coelho doméstico ou europeu pode ser alojado tanto em ambiente interno quanto externo. Alimentado com dieta peletizada (ração) facilmente obtida, pode ser utilizado como animal de estimação. Estes animaizinhos tão atraentes são descendentes de coelhos selvagens da região oeste da Europa e noroeste da África. Vale lembrar que as lebres pertencem a um gênero diferente. Lebres e coelhos são frequentemente e incorretamente confundidos. Os coelhos nascem desprovidos de pelos e necessitam de cuidados maternos, enquanto as lebres nascem com pêlos e olhos abertos. Os coelhos não são considerados roedores. Suas patas são recobertas por pelos, mas esta cobertura não impede as doenças de pele nesses locais quando mantidos em ambientes inadequados. Gaiolas de arame geralmente causam pododermatites ulcerativas (feridas) nas regiões de contato com o arame. Suas unhas são muito afiadas, e caso sejam pegos de maneira inadequada podem causar ferimentos doloridos na pessoa que os esteja segurando.

Coelhos - raças

Os coelhos são bichinhos mansos e muito graciosos, um mais lindo do que o outro. Um animal cheio de pêlos macios, olhar meigo e com nariz que mexe de um lado para o outro. O pêlo varia conforme a raça. Podem ser liso e curto, bem peludo com pêlos mais longos e até com o pêlo meio enrolado. O temperamento é calmo, sociável, sempre disposto a brincadeiras.  Você pode criá-los ou apenas ter um, como animal de estimação. É o animal ideal para quem ainda não tem um bichinho por receio de ter muito trabalho. Os coelhos são animais que não têm cheiro e nem precisam tomar banho e isso faz aumentar ainda mais o número de pessoas que procura um animalzinho assim dentro de casa. Por ter um preço bastante acessível, as pessoas acabam não resistindo em levar um exemplar para casa. Ele precisa de pouca manutenção e as acomodações não precisam ser grandes, o que torna ideal para quem mora em apartamentos, até porque não é um animal barulhento. Por ser sociável, o coelho precisa de atenção diaria

Vacinação em coelhos

Vacinação em coelhos: Aos 2 meses: vacinação contra Mixomatose. Passado 2 semanas: vacina contra a hemorrágica. Aos 3 meses : reforço da Mixomatose. Passado 2 semanas: reforço da Viral hemorrágica. Para uma boa protecção ao longo do tempo, o seu coelho deverá ser revacinado de 6 em 6 meses para as duas doenças.

Raça de coelhos - American Fuzzy Lop

   American Fuzzy Lop       A raça de coelhos de estimação American Fuzzy Lop, t ambém conhecida como AFL, Fuzzy (nome vulgar), na Inglaterrra é conhecido como Lop Cashmere e tem uma pequena variação no padrão da raça.   Surgiu nos Estados Unidos do cruzamento entre dois Holland Lops que carregavam cada um o gene recessivo que forma a lã tipo penugento, felpudo ou fuzzy.  Têm como características principais, as orelhas compridas e caídas e os pelos longos. São encontrados em uma variada gama de cores, com as características do padrão aceito pela ARBA – AMERICAN RABBIT BREEDERS´ASSOCIATION, órgão que congrega criadores de coelhos e define os padrões e características das raças reconhecidas..       O inicio desta raça, se deu em 1981, nos E.U.A., na criação de PATTY GREENE-KARL, que percebeu o surgimento de filhotes de HOLLAND LOPS, com pelos longos.  Pela sua história e características fazemos destaque em separado das outras raças Lop tradicionais.       Procurando manter o gene c

Origem do Coelho da Páscoa

Conhecemos o "Coelho da Páscoa" como símbolo da época de páscoa. O coelho foi, primeiramente, concebido como simbolo da fertilidade na mitologia grega, é atribuido como animal sagrado em relação a deusa Afrodite, deusa do amor dos romanos, como a Ostara. Passamos a chama-lo "Coelho da Páscoa, com o surgimento do termo no norte da Alemanha, há cerca de 100 anos. No sul do Brasil, conhece-se há mais tempo a lenda dos ovos trazidos pelo coelho da Páscoa. Em suas pesquisas, o catedrático de Medicina de Heidelberg Georg Franck von Franckenau encontrou registros que documentam a lenda. Os mais antigos são de 1678. O hábito teria surgido, segundo Franckenau, há mais de 300 anos na Alsácia (França), no Palatinado e no Alto Reno (Alemanha). Como os lépidos coelhos e lebres se multiplicam na primavera - a Páscoa cai na primavera no Hemisfério Norte - os padrinhos teriam inventado uma caçada ao coelho, na qual as crianças encontravam os ovos coloridos escondidos nos parques e ja

Formula dental dos coelhos

Fórmula dental do coelho: 2(I2/1 C0/0 PM3/2 M3/3) = 28

Má oclusão em roedores e lagomorfos

Chamamos de má oclusão o crescimento anormal dos dentes incisivos, pré molares e molares causando dificuldade na mastigação, lesões na língua e na mucosa oral do roedor. Nos coelhos, os dentes incisivos, pré-molares e molares continuam crescendo em toda sua vida, portanto todos podem estar envolvidos.  Os problemas de má oclusão em roedores e lagomorfos ( coelhos ) podem ter várias causas, como por exemplo, a genética, predisposição anatômica em raças anãs, falta de desgaste dentário em função do baixo teor de fibras na ração, e um distúrbio na mineralização dentária e óssea, decorrente de um distúrbio no metabolismo do cálcio e da vitamina D. A alimentação dos coelhos com ração peletizada pode alterar os movimentos da mastigação natural que são laterais e aumentar os movimentos verticais mudando a movimentação normal da mandíbula do coelho. Os locais mais frequentes para se observar-mos alterações no crescimento d

Sarna Sarcóptica em Coelhos

A sarna sarcóptica em coelhos é ocasionada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var . Este ácaro penetra mais profundamente na pele causando lesões que se inciam no focinho, e nas patas do coelho, se alastrando em seguida para as regiões adjacentes. Esta doença, muito contagiosa, é caracterizada pela formação de crostas na cabeça do coelho, principalmente na boca, olhos e nariz, estendendo-se nos casos graves às patas e órgãos genitais.A sarna sarcópitica se difere da sarna de orelha, pois esta só ataca o corpo do animal. As primeiras manifestações da sarna começam com a picada do parasita que causa forte irritação, causando o aparecimento de um líquido que, ao secar, forma crostas duras, de cor amarelo-cinza. Como a sarna se localiza de preferência na cabeça e boca do animal, os lábios se apresentam consideravelmente inchados e o coelho não pode alimentar-se devido à dor e à dificuldade que sente ao mastigar. Com isto o animal emagrece, enfraquecendo até morrer. Sendo ás crostas localizadas

Criando brinquedos para coelhos

Criando brinquedos para seu coelho: Criar seus próprios brinquedos, é a melhor opção ao usar a imaginação, ver aquilo que se vende em lojas, mesmo que não possa comprar. Porquê? Porque as lojas normalmente investem nos produtos com mais saída e esses normalmente são os que resultam. Uma coisa a considerar são os materiais. Todos eles devem poder ser ingeridos pelos coelhos (lembre-se que apesar de muitos brinquedos para coelhos serem coloridos, não são pintados com tinta normal, pelo que não deve tentar fazer o mesmo em casa). Aposte sempre na qualidade dos materiais que usa e tenha sempre em conta a segurança do seu coelho. Materiais: Feno Verga Corda (sisal) Madeira (placas ou ramos não tratados): salgueiro, macieira, pereira, arbusto de framboesa, aveleira, bétula (vidoeiro), plátano, abeto e amoreira Nylon Arame Pregos limpos Martelo Brinquedos simples: Para fazer uma réplica deste brinquedo precisa apenas de madeira, palha/feno e um modo de perfurar a madeira. Po

Como dar banho em coelhos

Nunca de banho em seu coelho, somente quando o banho for a opção mais cabivel, estando seu coelho estiver extremamente sujo ou alguma situação que lhe tenha ocorrido. Isto por que, os coelhos podem entrar em choque quando mergulhado na água. Os coelhos já se limpam sozinho, e fazem um bom trabalho, porém precizamos ajudá-los quando doentes. Caso seu coelho precise de um banho, iremos ajuda-lo, para evitatar complicações possiveis no banho de seu coelho, como constipações e progressões a pneumonias, choques térmicos, stress e possíveis quedas (quando o coelho rejeita o banho), e até fungos. Você poderá utilizar no seu coelho outros métodos que não sejam o banho, como por ex. uma limpeza com dodots nas zonas sujas, um champô seco à venda em lojas de animais ou mesmo uma toalha húmida. Para casos extremamente necessários, em que o banho seja realmente necessário onde já não há nada que resulte a não ser um banho de seu coelho indicamos como fazê-lo: 1) Verifique se o local onde onde o

Coelhos - Limpesa e Vacinação

A limpeza deve ser diária e meticulosa das coelheiras, além da desinfecção periódica. Nos serviços de rotina devem ser levados em conta os seguintes fatôres: combate às moscas e ratos, muitas vezes responsáveis pela transmissão de várias moléstias e preservá-las de môfo e bolores na ração. A desinfecção periódica deve ocorrer quatro vezes por ano. Há dois métodos: promover a queima da gaiola com o uso dee lança-chamas a gás; ou pulverizá-la com produto desinfetante (vendido em lojas de agropecuária). Também o estêrco do coelho, responsável muitas vezes pelo aparecimento de doenças, deverá ser guardado em esterqueiras próprias. Apesar de ser execelente adubo, nunca deverá ser aproveitado nos terrenos destinados á plantação das verduras e forragens destinadas aos próprios coelhos, pois, em caso de moléstia, tal como a coccidiose, seria muito fácil a sua disseminação entre os animais. Não esqueça de vacinar os animais contra a pasteurelose (necessária) e mixomatose (só em lugares ou zona

Coelhos - Coriza

Coelhos - Coriza Esta enfermidade que aparece nas coelheiras em qualquer época do ano  manifesta-se em geral por abundante secreção da mucosa do nariz, acompanhada de espirros contínuos, podendo, conforme o caso, ser benigna ou infecciosa. O aparecimento da coriza entre os coelhos é motivada não só pelas mudanças bruscas de temperatura, chuvas contínuas, ventos e humidade, como também pela poeira, alimentação deficiente e falta de higiene nas coelheiras. A coriza infecciosa é, em geral, encontrada em diversas enfermidades graves com lesões pulmonares, e infecção geral. A coriza é quase que comum nas criações cujos animais se alojam em coelheiras instaladas ao relento, expostas ao sol, chuva e humidade. O clima e a localização do terreno onde se acham instaladas as coelheiras influem consideravelmente no aparecimento de qualquer moléstia, principalmente  tratando-se da coriza, quando sabemos que, em grande parte, a humidade, o vento e as mudanças bruscas de temperatura são os responsá

Coelhos - Sarna Auricular

É esta uma doença comumente encontrada nas criações de coelhos, cujo rápido contágio facilita em pouco tempo a propagação da moléstia entre todos os animais. A sarna auricular é uma infecção  parasitária ocasionada por dois parasitas,Psoroptes communis e Chorioptes cuniculis, os quais se localizam dentro do ouvido do coelho, na parte profunda da pele, chegando muitas vezes a provocar a morte do animal quando não tratado em tempo. A primeira manifestação de sarna de orelha começa pelo aparecimento de forte irritação, no interior de um dos ouvidos do coelho, seguida de inflamação e formação de uma secreção espessa, que em poucos dias torna-se serosa e amarelada. Com a continuação da doença, há formação  de crostas ou escamas de cor amarelo-pardo, aderentes à parte interna da orelha fechando completamente o ouvido do animal. Os animais assim infectados  tornam-se  fracos, emagrecendo rapidamente, chegando muitas vezes à morte; inclinam a cabeça para o lado doente, procurando coçar com as

Coelhos - Indigestão

Quando os coelhos são muito vorazes e o criador não controla a quantidade de ração que é distribuída diariamente, os animais apresentam-se com o estômago endurecido e o ventre inchado. As vezes, o animal chega a vomitar, torna-se inquieto, e deixa de comer. Isto também acontece no caso do animal ter comido grande quantidade de verduras que fermentaram, dando origem à formação de gases ou também no caso de envenenamento por plantas tóxicas.

Coelhos - Parasitas Externos

Coelhos - Parasitas Externos Vários parasitas como as pulgas e os piolhos chegam a atacar os coelhos, produzindo o emagrecimento do animal, e dando ao pêlo um mau aspecto. Os piolhos chegam a ocasionar a queda do pêlo no dorso do animal e na cauda, pois, para atenuar as picadas do parasita o coelho procura coçar as partes atingidas, arrancando ele próprio o pêlo destes locais.

Coelhos - Sarna

  Esta doença, muito contagiosa, é caracterizada pela formação de crostas na cabeça do coelho, principalmente na boca, olhos e nariz, estendendo-se nos casos graves às patas e órgãos genitais. Esta sarna é muito diferente da sarna da orelha, pois esta só ataca o corpo do animal. As primeiras manifestações da sarna começam com a picada do parasita que causa forte irritação, ocasionando o aparecimento de um líquido que, ao secar, forma crostas duras, de cor amarelo-cinza. Como a sarna se localiza de preferência na cabeça e boca do animal, os lábios se apresentam consideravelmente inchados e o coelho não pode alimentar-se devido à dor e à dificuldade que sente ao mastigar. Com isto o animal emagrece, enfraquecendo até morrer. Sendo ás crostas localizadas em volta do nariz, há inflamação do local, determinando grande dificuldade na respiração. Entretanto, no início da doença, antes que a sarna atinja completamente a cabeça do animal, o seu tratamento é fácil. Assim, o criador ao no

Coelhos - Toxoplasmose

É também uma enfermidade de rápida evolução, 8 a 10 dias, cuja transmissão é ocasionada pelas pulgas e piolhos. Os animais doentes apresentam febre, falta de apetite, grande abatimento, muita sede, abdomen aumentado de tamanho, emagrecimento, anemia, diarréia fétida de cor esverdeada ou sanguinolenta e convulsões.Poderá existir ir paralisia da região posterior. Os animais doentes deverão ser isolados.   

Conjuntivite dos Coelhos Novos

É uma enfermidade que ataca os olhos, sendo muito comum nos coelhos novos, devido ao forte cheiro de amoníaco que se desprende da urina e excrementos. Isto só acontece nas criações sem normas de higiene.. Os olhos  apresentam-se inchados e completamente fechados. Quando eles  abrem escorre uma grande quantidade de um líquido seroso e amarelado que  enrijece. Devido à esta infecção, a membrana do olho  torna-se opaca. Não deixe de recorrer ao seu médico veterinário assistente. Somente ele é capaz de reconhecer com certeza a doença e o tratamento correto .

Coelhos - Vacinação

Vacinação em coelhos: Aos 2 meses: vacinação contra Mixomatose. Passado 2 semanas: vacina contra a hemorrágica. Aos 3 meses : reforço da Mixomatose. Passado 2 semanas: reforço da Viral hemorrágica. Para uma boa protecção ao longo do tempo, o seu coelho deverá ser revacinado de 6 em 6 meses para as duas doenças.

Na Ilha do Porto Santo os coelhos descendem todos de um só casal

  Darwin pensava que os coelhos trazidos para a ilha eram domesticados   O episódio está no livro Décadas da Ásia, de João de Barros, de 1552, em que o historiador relatava os feitos dos Descobrimentos: no navio de Bartolomeu Perestrelo, que em 1419 navegou para a ilha do Porto Santo com a missão de a povoar, seguia "uma coelha prenha metida numa gaiola que pelo mar acertou parir".  Uma vez na ilha, o objectivo era que os coelhos a povoassem e servissem de alimento aos colonizadores. Mas a sua multiplicação foi tal que era impossível cultivar a terra. Roíam tudo, dizia João de Barros. Também Charles Darwin se interessou pelos famosos coelhos do Porto Santo, como mostra a exposição A Evolução de Darwin, inaugurada amanhã, 1 de Fevereiro, na Casa Andresen, no Jardim Botânico do Porto (pode ver-se até 17 de Julho).  No livro A Variação dos Animais e das Plantas sob Domesticação, o pai da teoria da evolução pela selecção natural dizia que os coelhos do Porto Santo resultaram

Quem domesticou os coelhos?

  Os sinais claros da domesticação do coelho só surgiram a partir de meados do século XV   É o único mamífero domesticado só na Europa ocidental, e numa fase tardia. A documentação histórica já sugeria o papel dos monges no processo. Tudo porque o papa Gregório I decidiu que os coelhos recém-nascidos não eram carne, pelo que podiam comer-se na Quaresma. A genética confirma agora esta história.  Durante grande parte da sua história, o coelho-europeu, ou coelho-comum, viveu apenas na Península Ibérica e no Sul de França. Hoje está espalhado por quase todos os cantos da Terra, tanto a sua forma selvagem como a doméstica. Mas onde e quando começou a domesticação do coelho? Duas hipóteses têm sido avançadas: tudo terá começado com os romanos na Península Ibérica, há cerca de dois mil anos, ou então terá sido há 1400 anos numa região que actualmente integra o Sul de França e os monges tiveram um papel principal. A equipa de Nuno Ferrand de Almeida, coordenador do Centro de Investigação em